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Custo de manutenção: o que é, como calcular, reduzir e mais

O custo de manutenção refere-se ao valor despendido para manter equipamentos, máquinas, infraestruturas e sistemas em funcionamento ótimo e seguro. Este custo pode incluir gastos com peças de reposição, mão de obra, serviços externos e ferramentas necessárias para o reparo e manutenção de ativos. 

A manutenção pode ser dividida em diversas categorias, como preventiva, corretiva e preditiva, cada uma com sua abordagem e custos associados.

Compreender e gerir os custos de manutenção oferece várias vantagens. Primeiro, permite otimizar o uso de recursos, ajudando a evitar gastos desnecessários. Segundo, pode aumentar a vida útil dos equipamentos, proporcionando assim uma melhor relação custo-benefício. 

Terceiro, a manutenção adequada reduz o risco de falhas e paralisações, que podem ser muito mais custosas do que a própria manutenção.

É vital para qualquer empresa conhecer a fundo seus custos de manutenção. Isso não apenas otimiza o desempenho, mas também dá vantagens competitivas. Ter um plano de manutenção torna-se o diferencial que coloca uma empresa à frente dos concorrentes em termos de eficiência operacional e satisfação do cliente.

Quer aprender mais sobre como gerir e otimizar os custos de manutenção na prática? Convidamos você a ler o artigo com algumas dicas que a Kartado preparou!

O que é custo de manutenção?

Custo de manutenção é o conjunto de despesas relacionadas à manutenção de equipamentos, infraestruturas, sistemas e outros ativos de uma empresa ou organização. 

Estas despesas incluem custos com peças de reposição, mão de obra especializada, ferramentas e equipamentos necessários para o serviço, além de eventuais custos administrativos associados à organização e execução das tarefas de manutenção. 

Essa manutenção pode ser categorizada em diferentes tipos, como manutenção preventiva, corretiva e preditiva. A manutenção preventiva ocorre em intervalos regulares e visa evitar falhas e prolongar a vida útil do equipamento. 

A manutenção corretiva é realizada após uma falha ou defeito e visa reparar o ativo para restaurar seu funcionamento. Enquanto isso, a manutenção preditiva utiliza tecnologias de monitoramento e análise de dados para prever possíveis falhas e programar manutenções antes que ocorram.

Gerenciar os custos de manutenção é extremamente importante para a saúde financeira de uma empresa, pois esses custos representam uma parcela significativa dos gastos operacionais. 

Uma gestão inadequada resulta em paralisações, perda de produtividade e aumento dos custos a longo prazo. Portanto, é vital para as empresas compreenderem seus custos de manutenção e planejarem adequadamente para otimizar os recursos e evitar gastos desnecessários.

O que é taxa de manutenção?

Taxa de manutenção é um valor fixo ou variável cobrado periodicamente por um fornecedor de serviços ou pela administração de um condomínio, software, ou qualquer outro tipo de sistema que requeira manutenção contínua. 

Essa taxa geralmente cobre o custo dos serviços básicos de manutenção e inclui o acesso a atualizações, suporte técnico e outras comodidades. Em alguns casos, abrange também a substituição de partes defeituosas ou a realização de melhorias e ajustes no sistema ou equipamento em questão.

As taxas de manutenção são comuns em vários setores e contextos. Por exemplo, em ambientes de TI, usuários de software frequentemente pagam uma taxa anual de manutenção que garante o acesso a atualizações e suporte técnico. 

Em condomínios residenciais, os proprietários pagam uma taxa mensal para cobrir os custos de manutenção das áreas comuns e serviços como limpeza e segurança.

Enquanto isso, no setor de infraestrutura, uma taxa de manutenção comum é o pedágio, free flow ou não, que visa arrecadar verbas para manter as correções e obras nas rodovias. 

O pagamento da taxa de manutenção fornece algumas vantagens, como a previsibilidade dos custos e o acesso contínuo a serviços especializados. No entanto, é importante avaliar o custo-benefício da taxa, especialmente se os serviços de manutenção oferecidos não estiverem alinhados com as necessidades da empresa ou do indivíduo.

Tanto o custo quanto a taxa de manutenção são aspectos a serem colocados na balança no momento de realizar a gestão de ativos e recursos

Enquanto o custo de manutenção engloba os gastos diretos com a manutenção dos ativos, a taxa de manutenção é um modelo de cobrança que visa financiar esses serviços de forma contínua e estruturada. 

Benefícios de saber o custo de manutenção

Conhecer o custo de manutenção de seus ativos é fundamental para qualquer organização, independentemente do tamanho ou setor. Esse conhecimento oferece várias vantagens significativas.

Primeiramente, possibilita um planejamento financeiro mais centralizado e objetivo, permitindo alocar recursos de maneira mais eficiente e evitar surpresas desagradáveis no orçamento. 

Além disso, saber o custo de manutenção ajuda a identificar oportunidades para otimizar processos e reduzir gastos, seja através da negociação com fornecedores, automação de tarefas ou implementação de manutenção preventiva para minimizar a necessidade de reparos mais caros no futuro.

Outro benefício é o aumento da vida útil dos ativos. Com um programa de manutenção bem estruturado e custos bem compreendidos com a gestão de ativos, é possível prolongar o tempo de serviço de máquinas e equipamentos, gerando mais valor ao longo de seu ciclo de vida. 

Por último, entender o custo de manutenção também contribui para uma melhor tomada de decisões estratégicas, como quando substituir ou atualizar um ativo versus continuar com os gastos de manutenção.

Como calcular custo de manutenção?

Calcular o custo de manutenção envolve várias etapas e dependerá do tipo de ativo e da natureza do negócio. Em geral, os principais elementos a considerar incluem o custo das peças de reposição, mão de obra, ferramentas e equipamentos especiais, bem como custos administrativos e indiretos.

  • Peças de reposição: O preço das peças que serão substituídas ou reparadas.
  • Mão de obra: O custo da mão de obra envolvida, interna ou contratada.
  • Ferramentas e equipamentos: Os custos associados ao uso de ferramentas e equipamentos especiais.
  • Custos administrativos e indiretos: Gastos com a gestão do processo, como administração, logística e, possivelmente, tempo de inatividade do equipamento durante a manutenção.

Somando todos esses elementos, obtemos o custo total de manutenção. Lembre-se, no entanto, que diferentes tipos de manutenção (preventiva, corretiva, preditiva) terão estruturas de custo diferentes.

Quanto uma empresa gasta com manutenção?

O montante que uma empresa gasta com manutenção varia muito, dependendo de vários fatores como o tipo de indústria, a idade e condição dos ativos, e a eficácia dos programas de manutenção em vigor. 

Em algumas indústrias pesadas, como manufatura ou petroquímica, os custos de manutenção podem representar uma grande proporção dos gastos operacionais, às vezes chegando a 15-20% ou mais. Em setores com menos intensidade de capital, como serviços ou tecnologia da informação, essa porcentagem torna-se muito menor.

De modo geral, o objetivo não deve ser apenas minimizar os custos de manutenção, mas otimizá-los. Afinal, gastar muito pouco com manutenção ocasiona a falhas de equipamento e custos de reparo mais elevados a longo prazo. 

Por outro lado, gastar excessivamente sem uma estratégia também é um desperdício da gestão de recursos. Portanto, o foco deve estar em alcançar um equilíbrio que permita a operação dos ativos ao longo de seu ciclo de vida.

Quais os principais custos relacionados ao custo de manutenção?

O custo de manutenção é um aspecto financeiro a ser avaliado para as empresas e engloba várias categorias de despesas. Abaixo, listamos os principais componentes que geralmente compõem o custo de manutenção:

  • Peças de reposição: Este é um dos elementos mais diretos, envolvendo os custos das peças que serão substituídas ou reparadas em um equipamento.
  • Mão de obra: Seja mão de obra interna ou de terceiros, o custo da força de trabalho necessária para executar tarefas de manutenção é significativo, havendo o pagamento de salários, benefícios e, em alguns casos, custos de formação e desenvolvimento.
  • Ferramentas e equipamentos: Muitas tarefas de manutenção requerem o uso de ferramentas especializadas e equipamentos, são  comprados ou alugados, e ambos têm custos associados.
  • Serviços externos: Algumas empresas optam por terceirizar certos aspectos da manutenção, incluindo consultoria, serviços de diagnóstico e outras atividades especializadas.
  • Custos indiretos: Estes podem incluir o tempo de inatividade do equipamento durante a manutenção, custos administrativos relacionados à organização e coordenação das atividades de manutenção, e gastos com logística e armazenamento de peças de reposição.
  • Custos de software: Softwares de gerenciamento de manutenção e outros sistemas digitais também podem ter custos de licenciamento, atualização e treinamento associados.

Compreender a composição desses custos permite que as empresas otimizem seus programas de manutenção, buscando eficiências e economias onde possível, sem comprometer a qualidade ou a segurança das operações.

Quais são os indicadores de manutenção?

Indicadores de manutenção são métricas utilizadas para avaliar a eficácia das atividades de manutenção em uma organização. Esses indicadores oferecem insights sobre a qualidade, eficiência, eficácia e custo-benefício dos programas de manutenção. 

Por isso, separamos os mais conhecidos abaixo:

  • Taxa de falha: Este indicador mede a frequência com que um equipamento ou sistema falha. Uma taxa de falha mais alta pode indicar a necessidade de melhorias na manutenção preventiva.
  • Tempo médio entre falhas (MTBF): Este indicador mede o tempo médio que um equipamento opera sem falhas. Um MTBF mais longo geralmente sugere um programa de manutenção eficaz.
  • Tempo médio para reparo (MTTR): O que é MTTR na manutenção? Este métrica indica o tempo médio necessário para realizar reparos após uma falha. Um MTTR mais curto é geralmente um sinal de eficiência no processo de manutenção.
  • Custo total de manutenção por ativo: Este indicador ajuda a entender o custo de manutenção em relação ao valor do ativo. Ele é útil para determinar se é mais econômico substituir ou continuar mantendo um ativo.
  • Índice de eficiência de manutenção: Este indicador compara os custos reais de manutenção com os custos planejados, fornecendo uma visão sobre o desempenho financeiro da manutenção.
  • Percentual de manutenção preventiva: Este indicador mostra a proporção de atividades de manutenção que são preventivas em comparação com as corretivas, ajudando a avaliar a eficácia do programa de manutenção preventiva.

Monitorar esses indicadores permite que as empresas avaliem e ajustem suas estratégias de manutenção, contribuindo para uma gestão prática dos ativos e recursos.

Qual o tipo de manutenção tem um alto custo?

Na gestão de obras rodoviárias, os custos de manutenção variam bastante conforme o tipo de manutenção. Em termos gerais, a manutenção corretiva tende a ser a mais cara. 

Isso ocorre porque esse tipo de manutenção é imprevisto e geralmente envolve a correção de falhas ou defeitos emergenciais em equipamentos e estruturas. Além do custo das peças de reposição,também inclui custos adicionais como tempo de inatividade, despesas logísticas aceleradas e até mesmo potenciais multas por não cumprimento de padrões de segurança ou qualidade.

Por outro lado, manutenções preventivas e preditivas costumam ser mais em conta. A manutenção preventiva, realizada em intervalos programados, permite um planejamento melhor, tanto em termos de logística como de orçamento.

 A manutenção preditiva, que utiliza dados e análises para prever falhas antes que aconteçam, pode ser ainda mais econômica, já que ajuda a evitar avarias que exigiriam reparos mais caros.

Também vale mencionar que atividades de manutenção mais simples, como limpeza de vias, sinalização e pequenos reparos no asfalto, tendem a ser menos onerosas em comparação com tarefas mais complexas como reconstrução de trechos, substituição de pontes ou grandes intervenções em túneis.

Aplicativo para gestão de manutenções e projetos de engenharia

A Kartado desenvolveu uma solução para o setor de infraestrutura rodoviária e concessão de rodovias: nosso aplicativo de gestão de manutenção e diário de obras

Reconhecemos que a administração de ativos e manutenções é essencial para assegurar operações rodoviárias seguras previstas, geralmente, em contrato. 

É por isso que desenvolvemos um aplicativo que centraliza todas as informações em um único lugar, tornando mais fácil do que nunca gerir suas operações.

Com o nosso app, você pode acompanhar todas as manutenções pendentes, sejam elas preventivas, corretivas ou preditivas. Você tem um controle completo sobre os custos e o tempo, permitindo uma alocação de recursos mais produtiva. 

Além disso, o aplicativo mantém um histórico abrangente de todos os seus ativos e suas respectivas manutenções, oferecendo um registro impecável que pode ser invaluable para auditorias, planejamento estratégico e tomada de decisão baseada em dados.

O diário de obras é outra característica fundamental do nosso aplicativo. Este recurso permite que você mantenha um registro detalhado de todas as atividades relacionadas à construção e manutenção rodoviária. 

O que realmente distingue nosso aplicativo é a capacidade de centralizar informações de todos os setores em um único painel de controle. Eliminando, assim,  a necessidade de usar múltiplos sistemas ou planilhas, economizando tempo e reduzindo o risco de erros. 

Agora, informações sobre manutenção, ativos e diário de obras estão integradas de forma coesa, proporcionando uma visão 360 graus de suas operações rodoviárias.

Com o aplicativo da Kartado, a gestão de infraestrutura rodoviária nunca foi tão simples.

Como reduzir custos de manutenção?

Apesar de não ser nada barata, a manutenção de equipamentos é indispensável. Além disso, saber calculá-la é fator primordial para evitar prejuízos desnecessários para a empresa. Afinal, equipamentos quebrados e parados indicam perdas de investimento, funcionários ociosos e alteração negativa na rotina de trabalho.

Entre os estilos de manutenção, estão as manutenções preditiva e preventiva. Para garantir os benefícios de ambas, é preciso saber a diferença entre elas e entender suas aplicabilidades. Com isso, o gestor de obras é capaz de prever onde, como e quando adotá-las.

Conheça os dois principais tipos de manutenção: preditiva e preventiva

Os dois tipos de manutenção devem ser conhecidos e dominados pelo gestor de obras. Para iniciar a coleta de dados, o gestor observa quais tipos de equipamentos são utilizados, tamanho de suas estruturas e locais de funcionamento dos mesmos.

Manutenção preditiva

A manutenção preditiva de equipamentos é o estudo de vida útil do maquinário em funcionamento. Ou seja, como deve ser armazenado, onde pode ser colocado, como ser utilizado, impactos e vibração permitidos, etc. Por meio da manutenção preditiva, é possível evitar maiores dores de cabeça por uso inadequado do equipamento.

A análise de condição pode ser feita levando em consideração:

  • Vibração permitida: é importante saber a frequência de vibração permitida pelo equipamento, a fim de evitar rachaduras e descolamento de partes.
  • Inspeção de ruídos: durante a análise, ligue o equipamento e verifique se algum ruído diferente escapa pelas áreas funcionais.
  • Inspeção visual: procure por ondulações, buracos ou marcas anormais no equipamento, olhando atentamente em todos os espaços.
  •  Desempenho: observe a rotina do maquinário, e anote dados sobre o seu desempenho durante o trabalho. Atente-se caso haja queda de desempenho.
  • Termografia: por meio de um aparelho especial, inspecione a temperatura do maquinário para evitar falhas elétricas e mecânicas causadas por superaquecimento ou esfriamento.

Manutenção preventiva

A manutenção preventiva de equipamentos é o que assegura o bom funcionamento do maquinário. Dessa forma, garante-se tranquilidade tanto para o operador, como para a empresa. Utilizando de algumas estratégias, a prevenção de danos é fundamental para a redução no gasto com peças. Portanto, é preciso que o gestor tome ações antecipadas para minimizar o impacto negativo de maquinários parados por falta de manutenção.

A manutenção preventiva normalmente é realizada seguindo:

  • Lubrificação periódica: verificação de óleos necessários para o total desempenho do maquinário.
  • Dados da prevenção preditiva: análise do que foi coletado em exames posteriores, pelo gestor ou operadores das máquinas.
  • Revisão sistemática: observação mais aprofundada no equipamento, iniciando por partes aparentemente sem alteração, até as que já apresentam alguma falha.

A partir disso, caso algum problema seja notado, é iniciada a manutenção corretiva. Ou seja, o gestor deve solicitar uma equipe capacitada para consertar o maquinário. Enfim, após a correção, o equipamento retorna para a rotina de manutenção preditiva e preventiva.

Por fim, é importante que haja um controle metódico sob os equipamentos. Com isso, as manutenções previamente agendadas podem reduzir prejuízos inesperados para a empresa. Como você faz a manutenção de seus equipamentos? Compartilhe conosco nos comentários.

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