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Conservação rodoviária: o que é, impactos, importância e dicas

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A conservação rodoviária refere-se ao conjunto de atividades destinadas a manter, restaurar e garantir a segurança das estradas brasileiras. Este conceito ganhou importância especialmente após o aumento do uso de automóveis e o crescimento do sistema rodoviário no século XX. 

A conservação rodoviária pode ser responsabilidade de diversas instituições, como  o Estado ou de concessionárias, dependendo de como a infraestrutura rodoviária é gerida em uma determinada região.

Quando a conservação rodoviária é realizada por concessionárias, geralmente se segue um contrato rigoroso que estabelece normas e diretrizes específicas para a manutenção. Estas empresas privadas frequentemente têm um incentivo financeiro para manter as estradas em bom estado, já que muitas vezes coletam pedágios, free flow ou não, ou outras formas de receita. Resultando, assim, em um nível mais alto de serviço e manutenção mais frequente.

Por outro lado, quando o estado é responsável pela conservação rodoviária, a manutenção é financiada por impostos e orçamentos governamentais. Embora isso possa garantir o acesso gratuito às estradas, nem sempre o governo possui a verba para realizar as devidas manutenções. .

Entender a conservação rodoviária e quem a gerencia é importante para compreender como nossas estradas são mantidas seguras e funcionais. Portanto, se você está interessado em saber mais sobre este tópico convidamos você a continuar a leitura e conferir o artigo que a Kartado separou!

O que é conservação das rodovias?

A conservação das rodovias refere-se ao conjunto de atividades planejadas e executadas com o objetivo de manter ou restaurar a qualidade, segurança e eficiência do sistema rodoviário. 

Essas atividades variamr de intervenções menores, como limpeza e pequenos reparos, a tarefas mais complexas e de longo prazo, como recapeamento e reforço estrutural. O objetivo primordial é garantir que as estradas permaneçam seguras para os usuários e em boas condições de uso, minimizando o desgaste e prolongando a vida útil da infraestrutura.

Qual a função da conservação?

A função da conservação é multifacetada. Primeiramente, visa garantir a segurança dos usuários, reduzindo riscos de acidentes causados por fatores como buracos, falta de sinalização adequada ou sistemas de drenagem deficientes. 

Em segundo lugar, a conservação serve manter a eficiência do sistema de transporte. Estradas bem conservadas facilitam o tráfego fluido, essencial para o transporte de mercadorias e pessoas. Isso tem impactos diretos e indiretos na economia, pois estradas em más condições podem resultar em custos adicionais para os motoristas e ineficiências logísticas para as empresas. 

Além disso, a conservação adequada contribui para a valorização dos ativos públicos, evitando gastos excessivos com reparos emergenciais e substituições prematuras de infraestrutura.

Quais são os tipos de conservação de rodovias?

Existem vários tipos de conservação de rodovias, cada um com seus próprios métodos, frequências e custos associados. Nossa equipe separou os mais comuns abaixo:

  • Conservação rotineira: Este tipo inclui atividades regulares como limpeza de vias, reparo de pequenos buracos e defeitos, manutenção de sinalização e sistemas de drenagem. Essas tarefas são geralmente programadas e realizadas frequentemente para evitar o desgaste rápido da estrada.
  • Conservação periódica: Realizada em intervalos mais longos, essa forma de conservação envolve atividades como recapeamento, selagem de fissuras e até a substituição de segmentos inteiros da rodovia que mostram sinais de desgaste significativo.
  • Conservação especial: Este tipo é focado em reparos significativos ou substituições que são necessárias devido a eventos excepcionais, como desastres naturais. Inclui atividades como reconstrução de pontes, reparo de grandes deslizamentos de terra e restauração de grandes segmentos de estradas após inundações.
  • Manutenção preventiva: Este tipo proativo de conservação envolve a identificação e correção de problemas potenciais antes que causem danos significativos. Utiliza dados e inspeções regulares para determinar quais áreas da rodovia podem precisar de atenção no futuro próximo.

Compreender os diferentes tipos de conservação e suas funções ajuda não apenas na manutenção das estradas, mas também no planejamento e alocação eficientes dos recursos. Afinal, uma estrada bem conservada é um ativo valioso para qualquer comunidade.

Qual é o estado de conservação das rodovias brasileiras?

O estado de conservação das rodovias brasileiras é uma questão preocupante que recebe muita atenção tanto do governo quanto da mídia. 

Segundo diversos estudos e relatórios, uma proporção significativa das estradas no Brasil apresenta problemas que variam de buracos e irregularidades no pavimento a falhas na sinalização e sistemas de drenagem inadequados. 

Essas condições contribuem para o aumento dos riscos de acidentes, bem como para custos operacionais mais altos para o transporte de mercadorias e passageiros. 

Embora haja esforços em andamento para melhorar a situação, incluindo investimentos em manutenção e novos projetos de construção, o ritmo de melhoria é frequentemente visto como insuficiente para atender às demandas do sistema de transporte rodoviário do país.

Qual a importância do modal rodoviário?

O modal rodoviário é primordial para a economia e a sociedade brasileiras. É o principal meio de transporte de mercadorias e pessoas em todo o país, superando outros modais como o ferroviário e o aéreo. 

Estima-se que mais de 60% de todas as mercadorias transportadas no Brasil sejam movimentadas por estradas. Além disso, as estradas também desempenham um papel no acesso a serviços essenciais, como saúde e educação, especialmente em áreas rurais e remotas.

 Portanto, um sistema rodoviário bem conservado faz toda a diferença  para o crescimento econômico, o desenvolvimento social e a qualidade de vida da população.

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Um guia sobre a história do modal rodoviário

A história do modal rodoviário no Brasil começou em meados dos anos 30 com a construção das primeiras rodovias. O aumento da indústria automobilística acelerou esse processo em 1950, e em 1980 a construção de rodovias viveu seu ápice. 

Tal cenário perdurou até o ano de 1988, quando, com a extinção do imposto sobre serviços de transporte rodoviário e consequente perda de receita, os investimentos estagnaram. Hoje, são 1,720 milhões de quilômetros de estradas no Brasil – a 4ª maior malha rodoviária do mundo. Todavia, ao passo dessa alta colocação, o Brasil ainda ocupa a 116ª posição em qualidade de infraestrutura rodoviária, de acordo com o Fórum Econômico Mundial. 

Além disso, segundo a CNT, apenas 12,4% do número de estradas citado são pavimentadas, e dentro dessas, 50% apresentam situação precária. Apesar dos dados citados, o modal em questão ainda é o mais vantajoso e usado no país. Por quê? 

Qual é a importância da realização dos serviços de conserva?

Os serviços de conservação de rodovias são extremamente importantes por várias razões. Primeiramente, garantem a segurança dos usuários. Estradas mal conservadas são um terreno fértil para acidentes, que resultam em perdas humanas e danos materiais significativos. 

Em segundo lugar, boas práticas de manutenção aumentam significativamente a vida útil de uma estrada, reduzindo a necessidade de substituições caras e demoradas do pavimento. Isso não apenas economiza dinheiro a longo prazo mas também minimiza os transtornos causados por obras de reparo extensas.

A conservação adequada também é mantém eficiência econômica. Estradas em más condições elevam  os custos operacionais para os caminhoneiros e outras partes interessadas, devido ao maior desgaste dos veículos e ao consumo elevado de combustível. Isso, por sua vez, ocasiona em um aumento nos preços dos bens transportados, impactando negativamente a economia como um todo.

A conservação das rodovias é um componente vital da infraestrutura de transporte que afeta a segurança, a economia e a qualidade de vida. Dada a importância do modal rodoviário no Brasil, investir em serviços de conservação é uma necessidade urgente que deve ser uma prioridade para o governo e outros órgãos responsáveis.

Infraestrutura, conservação rodoviária e logística

Você sabe como a falta de uma placa de sinalização em uma rodovia pode interferir na chegada daquele produto que você comprou online? 

A logística é a área que gerencia a distribuição de cargas, sendo formada por etapas, onde a última é a mais importante: o transporte. No Brasil, este é feito em sua maioria através do modal rodoviário, cuja infraestrutura não se encontra nas melhores condições atualmente, causando impactos econômicos negativos. 

Além disso, com o avanço da tecnologia e das vendas online, a demanda por logística só tende a crescer, impulsionada, ainda, pelo aumento do e-commerce acarretado pelo atual cenário pandêmico. Qual seria, então, a importância da conservação deste modal nesse cenário?

Entenda como funciona a logística

Para entender a situação, é necessário ter conhecimento do que é uma rede logística: visando a otimização de todas as operações, ela administra os processos de produção, controle e distribuição de um produto, garantindo que chegue ao seu destino final. A mesma pode ser dividida em 5 etapas, ilustradas na imagem abaixo.

A etapa final, além de ser o objeto de estudo deste texto, é também a etapa mais relevante dentro dela: segundo Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro – COPPEAD, o transporte representa 60% do custo logístico, e diminuir gastos nessa área pode reduzir em até 20% o custo total de uma empresa. 

Por mais que o Brasil possua uma vasta possibilidade de utilização de outros modais, o rodoviário é o mais utilizado: ele representa 60% do transporte de cargas no país. 

Ou seja, 6/10 da receita líquida das empresas passa pelas rodovias, logo, o estado de conservação no qual uma rodovia se encontra tem influência considerável no preço de um produto, capital de uma empresa e até na economia do país. 

Vantagens e desvantagens da conservação rodoviária

  • O transporte de cargas heterogêneas e fracionadas é mais benéfico 
  • Os custos de manutenção são consideravelmente mais baixos
  • Oferece serviço porta a porta: aeroportos, hidrovias e ferrovias levam mercadorias apenas só até determinado ponto, enquanto outros só são alcançados através das estradas, podendo transportar diretamente da origem ao destino
  • Necessita menor manuseio da carga e menos exigência de embalagem
  • Facilidade na substituição de veículos
  • Ideal para curtas e médias distâncias 
  • Confiabilidade pela maior possibilidade de cumprimento dos prazos de entrega

É claro que, assim como os modais complementares, este também apresenta desvantagens, como o risco de acidentes, assaltos, ineficácia para longas distâncias e a menor capacidade de carga. A precariedade da infraestrutura rodoviária também afeta negativamente o modal, mas não é tão complexo encontrar soluções para o problema. 

E o que isso tem a ver com a conservação da rodovia?

A conservação da infraestrutura rodoviária engloba serviços regulares que precisam ser executados constantemente a fim de garantir a boa trafegabilidade, como a retirada da vegetação presente nos bordos das pistas, a fiscalização da sinalização e a limpeza dos dispositivos de drenagem. 

Porém, segundo a CNT, 52.4% das rodovias pavimentadas manifestam problema nessa estrutura, 48,1% apresentam ausência de sinalização e 76,3% têm deficiência de geometria. E qual o reflexo disso? Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), as más condições acarretam um aumento de até 58% no consumo de combustíveis, acréscimo de 40% no custo operacional de veículos (majoritariamente caminhões), aumento de 50% no índice de acidentes e possível aumento de 100% no tempo de viagem. 

Fora isso, existem também reflexos não tão técnicos, como as alterações psicológicas nos motoristas, causadas pelas más condições de tráfego, aliadas à pressão do prazo de entrega e ao risco de vida.

No Brasil, existem duas vertentes que são incumbidas da conservação rodoviária: o estado, utilizando-se dos impostos geralmente com uma verba pré-estabelecida, e as concessionárias, que recebem receita de pedágios para realizar os serviços que lhes foram atribuídos. 

De acordo com a CNT, 74,7% das rodovias concedidas apresenta estado ótimo ou bom; esse valor cai para 32,5% quando analisadas as sob administração da União. Dessa forma, percebe-se que as concessionárias mostram-se mais eficazes que o governo atualmente. 

Entretanto, o país ainda está longe de alcançar uma satisfação neste cenário, mesmo nos trechos concessionados. Por isso, é preciso pensar em novos planejamentos, metas e mecanismos que podem ser utilizados a fim de fortalecer esse modal. 

E-commerce

Ainda sabe-se que com a constante evolução do marketing digital e uso da internet, o e-commerce já viera aumentando junto da demanda por logística. Com a atual pandemia, esse campo só cresceu: segundo dados da Istoé, o Brasil registrou um aumento de 400% das lojas que abriram negócio eletrônico nesse período. 

Essa área apresenta-se como solução para muitas empresas no momento, e a tendência é que ela seja adotada cada vez mais. Hoje, dentro da crise econômica no país, investimentos nesse setor são considerados importantíssimos a fim de minimizá-la. 

Contudo, mesmo após este cenário, quem preferir não aderí-lo certamente terá seu negócio com dias contados. Assim, nossas rodovias cada vez precisarão de mais serviços de infraestrutura, pois estarão atendendo mais frotas.

Conclusão

Dentro da logística de um produto existe uma etapa de ampla importância – não só para esta, mas para a economia do país em que está inserida – que é o transporte. Cada nação tem suas peculiaridades que influenciam na abrangência de seus modais. 

No caso do Brasil, o modal rodoviário é o prevalente. A dependência da logística do modal rodoviário é amplamente beneficiada pelas suas vantagens, porém a má conservação das estradas afeta diretamente o atendimento da cadeia de suprimentos.

Sabe-se que, esse problema da falta de manutenção rodoviária impactando uma economia, nem sempre está diretamente ligado à falta de orçamentos da União ou das concessionárias responsáveis. 

Ele também ocorre pela falta de planejamento e ineficácia de quem administra, visto que a malha rodoviária é extensa, e, em sua maioria, os processos ainda são feitos de forma demorada e obsoleta.

A fim de solucioná-lo, o fundamental seria elaborar planos plausíveis de acontecer fora do papel a curto e longo prazo, estudar ferramentas para integrar com eficácia a alternativa de modais complementares que o país oferece e buscar pela implementação de soluções tecnológicas.

 Automações tornam as atividades mais velozes e menos manuais, permitindo que sejam feitas em maior escala, atingindo maior parte do país juntamente com a demanda de transporte e logística que virá a seguir.

Com inovação, utilizando relatórios, gráficos, info-mapas e outras facilidades, a Kartado otimiza o processo operacional e gerencial de conservação de grandes infraestruturas. Para saber mais e poder contar com essa tecnologia, acesse o site da Kartado e entre em contato conosco!

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